📋 Episódio 6: O capítulo 6 de 1 Timóteo trata de vários assuntos e oferece conselhos pastorais.
No capítulo 6 de 1 Timóteo, encontramos os seguintes temas e conselhos:
1. O dever dos escravos: Os servos que estão sob escravidão devem considerar seus senhores como dignos de todo o respeito, para que o nome de Deus e o ensino cristão não sejam blasfemados.
Vale ressaltar que o termo ESCREVO encontrado na bíblia nada tem a ver com sistemas como o absurdo da escravidão dos negros. As pessoas consideradas escravas eram pessoas que possuíam dívidas, como alguém que está no SPC/SERASA. A bíblia definia algumas regras para que a dívida fosse paga como :
* Pagamento da dívida por parentes, Êxodo 21:8;
* Perdão de toda a dívida restante e término da Escravidão ao 7º Ano de trabalho, Êxodo 21:2;
* Estrangeiros poderiam ser escravos, porém deveriam ser tratados com justiça e misericórdia, sem opressão ou abuso, maus tratos eram proibidos, Levítico 25:39-43;
* Proibição do rapto de pessoas para escravidão, raptar pessoas e vender como escravas era considerado um crime grave, Êxodo 21:16;
* O trabalho não era “de graça”, custava a metade do trabalho de um contratado, Det. 15:18, e ao ser dispensado, não poderia sair de mãos vazias, Det. 15:12-15
“Não explorem um ao outro, mas temam ao Deus de vocês. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.”
Levítico 25:17
Aos desobedientes: Paulo adverte contra aqueles que ensinam falsas doutrinas e não concordam com a sã doutrina de Jesus Cristo. Ele descreve essas pessoas como orgulhosas, que têm um interesse doentio em controvérsias e brigas acerca de palavras. Isso resulta em inveja, brigas, difamações e suspeitas malignas.
A piedade é fonte de lucro: Paulo destaca que a piedade com contentamento é uma grande fonte de lucro. Ele lembra que trouxemos nada para este mundo e não podemos levar nada dele. Portanto, devemos estar satisfeitos com o que temos, buscando justiça, piedade, fé, amor, perseverança e mansidão.
Orientações para os ricos: Paulo instrui aqueles que são ricos neste mundo a não serem arrogantes e a não colocarem sua esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que nos provê todas as coisas ricamente. Ele incentiva a prática do bem, serem ricos em boas obras, generosos e prontos a compartilhar, acumulando um tesouro para si mesmos como um bom fundamento para o futuro.